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terça-feira, 20 de novembro de 2012
Vestibular FETAC 2013
A FETAC Faculdade de Educação Tecnologia e Administração de Caarapó divulga a realização de seu vestibular 2013 para ingresso no curso de Administração.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
CERVEJA ARTESANAL OU INDUSTRIAL ??
Ultimamente fala-se muito sobre as
cervejas artesanais, segmento que apresenta rápido crescimento no mercado
brasileiro. Enquanto o mercado de cervejas industriais cresce à taxa média de
5% ao ano, o de cervejas artesanais cresce pelo menos 20%.
A cerveja artesanal, como o próprio
nome indica, se diferencia da cerveja industrial no processo produtivo.
Enquanto a artesanal procura fazer a melhor cerveja, sem muita preocupação com
o custo, a industrial busca fazer a melhor cerveja com foco na redução do
custo.
Normalmente as cervejas artesanais são
feitas em menor escala e, em sua grande maioria, por micro cervejarias, que
produzem até cinco milhões de litros por ano. Pode parecer muito, mas em termos
cervejeiros isso é muito pouco. O Brasil consome 12 bilhões de litros por
ano. Isso significa que a maior micro cervejaria pode chegar a ter 0,04%
de participação no mercado brasileiro. O Brasil também tem uma peculiaridade na
área tributária. As micro cervejarias recebem, em termos reais, uma tributação
mais alta que as cervejarias de grande porte. Isto é atípico no mundo, onde
normalmente a tributação é escalonada de acordo com a quantidade de cerveja
produzida e comercializada.
Em geral, as cervejas artesanais são
feitas com ingredientes nobres e sem uso de conservantes. Malte de cevada é o
principal ingrediente, sendo a única fonte de carboidratos na fabricação de
cerveja artesanal – esta é a famosa Lei da Pureza da Baviera de 1.517.
A Lei da Pureza da Baviera determina
que seja utilizado 100% malte na produção da cerveja. As cervejarias
industriais normalmente utilizam apenas 50% de malte, acrescentando formas de
açúcar em sua formulação, fazendo com que o custo de produção seja reduzido.
As cervejas puro malte são hoje um
verdadeiro luxo, com um sabor puro e autêntico e um custo de produção mais
alto. Para que todas as cervejas no mundo fossem puro malte, não haveria área
suficiente para o plantio de cevada cervejeira. Pense nisto quando apreciar uma
cerveja artesanal 100% malte!
Quanto ao processo produtivo: a cevada
é transformada em malte nas instalações da maltaria, onde os grãos são
selecionados por tamanho, encharcados com água até que as enzimas começam a
atuar e o processo de germinação é iniciado. O tipo de malte é determinado pela
quantidade de água absorvida pelo grão, pelo tamanho que o grão atinge antes de
iniciar a secagem e pelas temperaturas atingidas nessa etapa. Estes
fatores, dentre outros, vão determinar o tipo de cerveja: escura, pilsen,
munich etc.
Os processos seguintes, que são o
Cozimento (também chamado de Brassagem), a Fermentação e a Maturação
constituem-se nas etapas da fabricação de cerveja, e são o que destacam as
cervejarias artesanais das cervejarias industriais. Este tema, assim como
outros, serão abordados nas próximas edições.
Texto copiado de segunda-feira, 10 de setembro de 2012
3C Confraria Caarapoense de Chopp
3C Associação Caarapoense de Chopp.
Em 07/09/2012 em Caarapó MS tivemos o evento de lançamento da 3C Associação Caarapoense de Chopp e a degustação das primeiras cervejas produzidas pela associação.
Foram duas cervejas de alta fermentação uma PALE ALE e uma RED ALE acondicionadas em Kegs de 30 litros.
O evento foi muito agradável, regado a chopp, churrasco e boa música com a dupla Robson & Ronaldo, contamos com a presença dos companheiros da 3C, amigos e familiares, evento perfeito, parabéns a todos.
Em 07/09/2012 em Caarapó MS tivemos o evento de lançamento da 3C Associação Caarapoense de Chopp e a degustação das primeiras cervejas produzidas pela associação.
Foram duas cervejas de alta fermentação uma PALE ALE e uma RED ALE acondicionadas em Kegs de 30 litros.
O evento foi muito agradável, regado a chopp, churrasco e boa música com a dupla Robson & Ronaldo, contamos com a presença dos companheiros da 3C, amigos e familiares, evento perfeito, parabéns a todos.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Receitas de Cervejas
Abaixo você, cervejeiro, poderá avaliar as
indicações e fazer correções como quiser.
São apenas sugestões mas que foram aprovadas por muitos degustadores.
Aos iniciantes que precisam de orientação em relação a utilização das matérias-primas e ao processo
esta planilha poderá ser muito útil.
São receitas para 20 litros de cerveja
Espero que tenham gostado.
Mestre Rudy
São apenas sugestões mas que foram aprovadas por muitos degustadores.
Aos iniciantes que precisam de orientação em relação a utilização das matérias-primas e ao processo
esta planilha poderá ser muito útil.
São receitas para 20 litros de cerveja
Estilo
|
Tipo
|
Malte
|
Lúpulos
|
Fermento
|
Brassagem
|
Fervura
|
Fermentação
|
Maturação
|
Priming
|
Ale
|
Pale
|
- 5kg malte pilsen
Agromalte
- 500g malte Carared Weyermann® |
15gr H.Tradition HVG
|
Lallemand
Windsor |
65C durante 90min
78C durante 5min |
60 minutos
|
3 dias a 18C
|
15 dias a 1C
|
10 dias de priming a 18C
|
Ale
|
Stout
|
- 5kg malte pilsen Agromalte
- 500g malte Caraaroma Weryermann® - 500gr malte Carafa III Weryermann® |
20gr Magnum HVG
|
Lallemand
Windsor |
65C durante 90min
78C durante 5min |
60 minutos
|
3 dias a 18C
|
15 dias a 1C
|
10 dias de priming a 18C
|
Ale
|
Trigo
|
- 3kg malte pilsen Agromalte
- 2kg malte de trigo Weyermann® - 150gr malte Acidificado Weyermann® |
10gr H.Perle HVG
|
Lallemand
Munich |
65C durante 90min
78C durante 5min |
60 minutos
|
3 dias a 18C
|
15 dias a 1C
|
10 dias de priming a 18C
|
Ale
|
Brow
|
- 5kg malte Pilsen Agromalte
- 60gr malte Caramunich III Weyermann® - 120gr malte Carafa III Weyermann® |
15gr Magnum HVG
15gr H.Tradition HVG |
Lallemand
Nottingham |
65C durante 90 min
78C durante 5min |
60 minutos
|
3 dias a 18C
|
15 dias a 1C
|
10 dias de priming a 18C
|
Lager
|
Pilsen
|
- 5kg malte pilsen Agromalte
|
10gr H.Tradition HVG
10gr Magnum HVG |
Lallemand
Nottingham |
50C durante 30min
64C durante 40min 72C durante 20min 78C durante 10 min |
60 minutos
|
10 dias a 12C
|
21 dias a 3C
|
10 dias de priming a 18C
|
Ale
|
Porter
|
- 5kg malte Agromalte
- 500gr malte Weyermann® Caramunich® - 500gr malte Weyermann® Caraaroma - 500gr malte Weyermann® Carapils - 500gr malte Weyermann® Carafa® I |
10gr H.Tradition HVG
10gr Perle HVG |
Lallemand
Windsor |
67C durante 70min
78C durante 5min |
60 minutos
|
5 a 7 dias a 18C
|
21 dias a -1C
|
10 dias de priming a 18C
|
Ale
|
Red Ale Defumada
|
- 3kg malte Weyermann
Munich
- 1kg Malte Weyermann® Defumado - 1kg Malte Weyermann® Melanoidina - 01 pastilha Whirfloc |
- 10gr H.Tradition HVG
- 10gr H.Magnum HVG |
Lallemand
Nottingham |
60C durante 25min
67C durante 20min 70C durante 20min 78C durante 5min |
60 minutos
|
4 a 6 dias a 18C
|
21 dias a -1C
|
10 dias de priming a 18C
|
Ale
|
Trappista
|
- 6kg malte pilsen Agromalte
- 500gr Malte Weyermann® Carabelge - 500gr Malte Weyermann® Caraambar - 1kg de Açúcar Cristal na fervura |
- 40gr H.Tradition HVG
- 40gr H.Perle HVG |
Lallemand
Nottingham |
65C durante 75min
78C durante 5min |
60 minutos
|
4 a 6 dias a 18C
|
21 dias a -1C
|
10 dias de priming a 18C
|
Ale
|
Defumada
|
- 3kg malte pilsen
Agromalte
- 2kg malte Weyermann® Defumado - 1kg Malte Weyermann® Munich II - 1kg Malte Weyermann® Caramunich® - 01 pastilha Whirfloc |
- 10gr H.Herkules HVG
- 10gr Spalter HVG |
Lallemand
Nottingham |
60C durante 25min
67C durante 20min 70C durante 20min 78C durante 5min |
60 minutos
|
4 a 6 dias a 18C
|
21 dias a -1C
|
10 dias de priming a 18C
|
Ale
|
Centeio
|
- 3kg malte Weyermann® Centeio
- 2kg malte Weyermann® Munich - 1kg Malte Pilsen Agromalte - 0,5kg Malte Weyermann® Caramunich® - 0,5kg Malte Weyermann® Carabohemian® - 01 pastilha Whirfloc |
- 10gr H.Herkules HVG
- 10gr Spalter HVG |
Lallemand
Windsor |
68C durante 90min
78C durante 5min |
60 minutos
|
4 a 6 dias a 18C
|
21 dias a -1C
|
10 dias de priming a 18C
|
Ale
|
IPA
|
- 5kg malte pilsen Agromalte
- 85gr malte Munich Weyermann® - 115gr malte Trigo Weyermann® - 200gr malte Caramunich® Weyermann® |
30gr H.Perle HVG
30gr Magnum HVG |
Lallemand
Nottingham |
65C durante 90 min
78C durante 5min |
60 minutos
|
3 dias a 18C
|
15 dias a 1C
|
10 dias de priming a 18C
|
Espero que tenham gostado.
Mestre Rudy
quinta-feira, 21 de junho de 2012
HISTÓRIA DA CERVEJA
Através dessa história aprende-se que os sumérios já tinham uma notável indústria cervejeira. Estes cervejeiros preparavam a cerveja a partir de um cereal que foi finalmente relatado como cevada. Eles foram o primeiro povo, que se tem conhecimento, que controlou plantios em largas escalas. A bebida alcoólica que eles preparavam, guardadas as devidas proporções, é basicamente a mesma cerveja que produzimos hoje.
Pelos contatos que os sumérios tinham com seus vizinhos, ele acabaram difundido seus conhecimentos, primeiro para os assírios e os babilônios, e através destes, aos egípcios, israelenses e outros.
Mais recentemente a cerveja tornou-se popular no oeste europeu, onde os ingleses, os alemães, os holandeses e os belgas vivem hoje.
Em muitas outras partes do mundo, em especial nas regiões em que a cevada era desconhecida, o consumo da cerveja deu-se algum tempo depois, por que ela tinha que ser importada.
Desde o final do sec. XIX, cientistas têm imprimido um crescimento importante no desenvolvimento da qualidade de cerveja. Estes desenvolvimento têm sido contínuos. Isso significa que podemos esperar mais progressos além de hoje.
Um resultado muito claro desses esforços combinados é que agora é possível fabricar cerveja com uma constante alta qualidade, praticamente em qualquer lugar do mundo. Há evidências de que a prática da cervejaria originou-se na região da Mesopotâmia onde, como no Egito, a cevada cresce em estado selvagem. No Egito, a cerveja ganhou status de bebida nacional, até com propriedades curativas, especialmente contra picadas de escorpião. Consta que os egípcios gostavam tanto da bebida que seus mortos eram enterrados com algumas jarras cheias de cerveja.
Tem-se que a cerveja feita de cevada maltada já era fabricada na Mesopotâmia pelos Sumérios há cerca de 6000 anos.
A cerveja é tão antiga quanto o pão, pois era obtida a partir da fermentação de cereais como cevada e trigo. A cerveja era feita por padeiros devido à natureza da matéria-prima utilizada: grãos de cereais e leveduras. A cevada era deixada de molho até germinar e, então, moída grosseiramente moldada em bolos aos quais se adicionava a levedura. Os bolos, após parcialmente assados e desfeitos, eram colocados em jarras com água e deixados fermentar. Esta cerveja rústica ainda é fabricada no Egito com o nome de Bouza.
Os sumérios já controlavam com precisão a quantidade de matérias-primas estocadas em seus armazéns e o que era destinado às cervejarias, tendo assim, controle sobre o volume de cerveja produzida. Um provérbio da babilônia dizia: "Coma o pão, pois este pertence à vida; beba a cerveja como um costume de vida."
O mais antigo documento sobre a produção de cerveja encontrada em solo alemão data de 800 a.C. A partir do início da idade média, os mosteiros assumiram a fabricação da bebida que adquiriu o seu sabor característico pelas mãos dos monges. Os mosteiros mais antigos que iniciaram a produção de cervejas foram os de St. Gallen, na Suíça, Weihenstephan em Freising e St. Emmeram em Regensburg, ambos na Alemanha. No tempo da quaresma, os padres alimentavam-se exclusivamente de cerveja.
Os primeiros a receberem autorização oficial para a produção em escala comercial foram os beneditinos de Weihenstephan. Por isso a universidade de Weihenstephan é a indústria cervejeira mais antiga do mundo, tendo sido fundada em 1.040.
O lúpulo, assim como outras ervas aromáticas, tais como zimbro, hortelã e a losna, podia ser adicionado à cerveja para corrigir as diferenças observadas no sabor.
Há 15 séculos antes, um fragmento de cerâmica mesopotâmica, escrito em sumérico-acadiano há cerca de 5000 anos atrás, dizia que fabricar cerveja era uma profissão bem estabelecida e muito respeitada. Os gregos aprenderam a técnica da cervejaria com os egípcios e também usavam lúpulo. Os romanos aprenderam com os gregos e a introduziram na Gália e Espanha sem, contudo, usarem lúpulo até o século VIII.
Os chineses foram os primeiros a preparar bebidas do tipo cerveja obtida de grãos de cereais. A "Samshu", fabricada a partir dos grãos de arroz, e a "Kin" já eram produzidas cerca de 2300 anos.
O Rei de Flandres, na Holanda do séc. XII é considerado o Santo Protetor dos cervejeiros (são Gambrinus).A palavra latina "bibere" significa beber e após transformações semânticas, passou a "bier" que significa cerveja em alemão. Na mitologia latina, "Ceres" era a deusa da agricultura. Por isso, acredita-se que a palavra "cerevisia" proceda deste nome e, desta raiz derivam as palavras cerveja em português e cerveza em espanhol.
Matéria extraída de
http://www.cervejando.com/historia.html
Como introdução ao assunto, espero que tenham apreciado.
Mestre Rudy
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